domingo, 26 de setembro de 2010

O poder do radio!

Meu nome é Solange Calderon, sou gaúcha, nascida em Cachoeira do Sul/RS. É difícil falar de si mesmo, mas sou uma pessoa tolerante, fiel aos amigos, compreensiva. Sou muito regrada com o horário, gosto muito de ajudar as pessoas, claro que tenho defeitos, mas prefiro não comentar.  Trabalho na Rede Aleluia há 10 anos.
A rádio tem a cor da vida. Faz-te viajar. Pensar. Sonhar. Tem um fato muito curioso que mostra realmente o poder do rádio.
“No dia 30 de Outubro de 1938, Dia das Bruxas, Orson Welles aterrorizou milhões de americanos com a sua emissão A Guerra dos Mundos, feita aos microfones da estação CBS. Adaptado do clássico de ficção científica de H. G. Wells e transposto para os EUA, o programa foi concebido como um episódio de uma hora da série Mercury Theatre on the Air, narrado pelo próprio Wells, sob a forma de uma série de boletins noticiosos que iam seguindo o avanço dos extraterrestres, e com a participação de vários actores da sua companhia. Esta simulação muito realista de uma invasão marciana dos EUA foi antecedida pela leitura da introdução da obra de Wells e situada em 1939. Incluía avisos sobre a sua natureza ficcional, mas muitas pessoas que sintonizaram a CBS a meio da emissão não os ouviram e entraram em pânico, saindo de casa e inundando de chamadas a CBS, os jornais e a polícia. Estudos feitos posteriormente calculam que cerca de seis milhões de americanos ouviram A Guerra dos Mundos; quase dois milhões pensaram que fosse verdade e cerca de 1,2 milhões ficaram “genuinamente assustados”. Orson Welles descreveu o programa como o equivalente radiofónico de “vestir um lençol e gritar ‘Buuu!’”. Quase 20 anos mais tarde, a 25 de Junho de 1958, o jornalista e apresentador português Matos Maia pôs no ar, na Rádio Renascença, A Invasão dos Marcianos, uma adaptação para o nosso país da emissão de Welles, que causou alguma histeria entre os ouvintes.”
Lembre-se:
A comunicação tem o poder de impor o medo e disseminar a paz, ou seja, tanto pode construir como destruir. Por isso, a comunicação exige estreita relação com a ética e a responsabilidade social.

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