quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

UM PRA MIM, UM PRA TÚ

Em uma cidadezinha do interior havia uma figueira carregada dentro do cemitério. Dois amigos decidiram entrar lá à noite (quando não havia vigilância) e pegar todos os figos. Eles pularam o muro, subiram a árvore com as sacolas penduradas no ombro e começaram a distribuir o ‘prêmio’.  
 - Um pra mim, um pra você.
- Um pra mim, um pra você.
- Pô, você deixou esse dois caírem do lado de fora do muro!
- Não faz mal, depois que a gente terminar aqui pega os outros.
- Então ta, mais um pra mim, um pra você.
 Um bêbado, passando do lado de fora do cemitério, escutou esse negócio de ‘um pra mim e um pra você’ e saiu correndo para a delegacia. Chegando lá, virou para o policial:
- Seu guarda, vem comigo! Deus e o diabo estão no cemitério dividindo as almas dos mortos!
- Ah, cala a boca bêbado!
- Juro que é verdade, vem comigo.

Os dois foram até o cemitério, chegaram perto do muro e começaram a escutar…- Um para mim, um para você.
O guarda assustado:
- É verdade! É o dia do apocalipse! Eles estão dividindo as almas dos mortos! O que será que vem depois?
Lá dentro, os dois amigos já estavam quase terminando…- Um para mim, um para você. Pronto, acabamos aqui. E agora?
- Agora a gente vai lá fora e pega os dois que estão do outro lado do muro…

Moral da História: Fato é o que acontece realmente. É o ato, a ação do momento.
E inferência são as deduções que fazemos dos fatos, nossas conclusões.
  Muitas das vezes assistimos um determinado fato e criamos histórias e conclusões próprias a respeito e transmitimos às pessoas uma versão que não condiz com os fatos… Atitudes como estas de pré-julgamento e inferências podem ter conseqüências desastrosas… é preciso ter cuidado e medir nossas atitudes.

Pense Nisso!

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